Pessoal,
Daniel Sikar, o brasileiro que ainda não conheço escreveu um comentário no blog onde compartilha algumas de suas impressões sobre a prova. Vale um post, então aí vai. Parabéns Daniel, não só por pedalar, mas principalmente por não deixar de curtir. É o espírito galera!
Daniel disse...
Obrigado, Grace. Minha mana e mãe acompanharam avidamente seus comentários.
A 1001 Miglia foi uma poesia. Ontem ao raiar do sol, eu pedalava com dois Italianos, através da pequena Serri Levante, naquela hora do dia em que o cheiro bom das massas assadas começa a emanar das padarias.
Carlo disse então "ah... il profumo de brioche" e tivemos que parar numa delas.
Carmine dormiu no guidão e rolou acostamento e mato afora (saiu ileso). Paramos para mas um cafe doppio e Carmine ainda comprou uma raspadinha. Ganhou e depois perdeu de novo.
No dia anterior encontrei Máximo, que toda vez que tinha dúvida parava o primeiro veículo para tirar dúvidas - incorporei este hábito!
A noite notei pela primeira vez que a Via Láctea cruza o céu de leste a oeste, e que as Pléiades (a caixinha de jóias) ficam a leste, de modo que o domo celestial funcionava como uma imensa bússola.
O vento predominante me pareceu ser do sul e sudeste, por isso, uma vez dada a volta, parece que foi literalmente só navegar de volta a Milão.
Os dias de calor quase acabaram comigo, e na última tarde, estive pela segunda vez a beira de um colapso mas graças aos meus dois companheiros, o Ralph (Alemanha) e Carmine, todos, dividindo o trabalho, deu para descançar, se refrescar e sobreviver, rumo norte.
Ok então, câmbio e desligo.
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